Equador

Equador: Mercosul condena violência e presta solidariedade ao país

Desde o começo do conflito, foram sequestrados sete policiais, bem como o empresário brasileiro Thiago Allan Freitas. Também foram registradas explosões direcionadas a um posto policial e veículos foram incendiados

Em uma nota conjunta divulgada nesta quarta-feira (10/1), o Mercosul condenou os atos de violência ocorridos no Equador e prestou solidariedade ao povo e ao governo local. 

“Os Estados Partes do Mercosul condenam veementemente os atos de violência perpetrados por grupos relacionados ao crime organizado transnacional que afetam a segurança interna da República do Equador”, apontou um trecho do documento. 

“Os Estados Partes do Mercosul expressam sua solidariedade ao povo e ao governo do Equador, assim como seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos”. 

No último dia 9, um grupo de homens armados invadiu a sede do canal de televisão TC Televisión, em Guayaquil, no Equador. A ocorrência se deu algumas horas depois que o presidente Daniel Noboa declarou o estado de emergência de 60 dias em resposta a fuga da prisão, no último domingo (7/1), do líder da maior facção do Equador, a Los Choneros, e pelo aumento dos casos de violência do país. Entre as medidas aplicadas estão um toque de recolher e a presença militar nas ruas. 

Desde o começo do conflito, foram sequestrados sete policiais, além de explosões direcionadas a um posto policial e veículos incendiados. 

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que "o governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques".

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