8 de Janeiro

Helder Barbalho diz que ato é apartidário: 'Afirmação da democracia'

Questionado sobre a ausência de governadores no evento, incluindo Ibaneis Rocha, ele contemporizou: "Tenho absoluta certeza de que todos são defensores da democracia no Brasil"

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), participou, nesta segunda-feira (8/01), do ato "Democracia inabalada", que marca um ano dos ataques golpistas ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ao deixar a cerimônia no Senado, ele disse que o evento representou “a afirmação da democracia”.

“Foi um momento fundamental de afirmação da democracia no nosso país, um ato que junta todos os Poderes e todos aqueles que sabem o quanto a democracia é fundamental para a liberdade, para os direitos, para as garantias e para um Brasil fortalecido. E é isso que traz a todos aqui, neste momento, no Congresso Nacional, em um evento em que todos se juntam para reafirmar o valor da democracia, valorizar a sua importância e, acima de tudo, não deixar que novos atos, novos incidentes como enxergado a um ano atrás venham a se repetir e tentar, de alguma maneira, comprometer e abalar as instituições deste país”, apontou.

 

 

Barbalho ressaltou que a cerimônia foi apartidária. "A democracia não tem dono, a democracia não tem partido, não tem ideologia, a democracia é da sociedade brasileira. Que ela fortaleça as instituições para que possamos aprimorar o acesso à políticas públicas e aos direitos da população, para que os brasileiros possam viver num país melhor".

Questionado sobre a ausência de governadores no evento, incluindo Ibaneis Rocha (MDB), do DF, ele ponderou que a presença dependia da agenda de cada um, mas tem certeza de que todos defendem a democracia. “Entendo que todos devem valorizar a democracia, até porque todos são frutos dela. Estão constituídos nas condições de governadores a partir do que a democracia permite, que é o voto popular e o desejo da maioria. Portanto, creio perfeitamente que todos os governadores do Brasil valorizam a democracia e devem cada vez mais se irmanar para que o Brasil esteja fortalecido.”

“Cada um tem as suas justificativas pessoais ou administrativas que impedem que aqui estejam, mas tenho absoluta certeza de que todos são defensores da democracia no Brasil”, completou.

“Legado ambiental”

Em dezembro, Belém foi oficializada sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30. Sobre o evento, o governador se disse “entusiasmado”. “Nós estamos muito entusiasmados no ano de 2024, um ano decisivo para que nós possamos preparar Belém para bem receber e acolher o planeta da discussão da agenda climática, os avanços de maneira efetiva das obras de infraestrutura para nossa capital, obras de mobilidade, ampliação da rede hoteleira, fortalecimento das atividades de serviço fundamentais para receber aqueles que estarão a nos visitar.”

“Estamos buscando um legado ambiental para o nosso estado e para o Brasil, para que, efetivamente, nós possamos deixar como legado a COP da floresta, a COP da Amazônia, um novo processo de desenvolvimento sustentável verde em que floresta viva possa valer mais do que floresta morta”, concluiu.

 

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