A Câmara Municipal de São Paulo vai abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar Organizações Não Governamentais (ONGs) que trabalham com pessoas em situação de rua. Um dos alvos da investigação é o padre Júlio Lancellotti. Pelas redes sociais, o deputado distrital Fábio Félix (PSol) mostrou seu descontentamento com a medida e prestou solidariedade ao líder religioso.
“A câmara de vereadores de São Paulo está inventando mais uma história, querem gastar inclusive dinheiro público para fazer em uma comissão parlamentar de inquérito para nada, mas para perseguir líderes religiosos, como é o caso do padre Júlio Lancelotti”, disse o distrital.
A iniciativa da CPI partiu do vereador Rubinho Nunes (União), um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL) e teve 24 assinaturas de apoio. O vereador já avisou que pretende focar na atuação das ONGs Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, e o coletivo Craco Resiste. As duas entidades atuam junto à população em situação de rua e dependentes químicos da região central da cidade.
“Tô passando aqui só para prestar minha solidariedade ao trabalho que o padre Júlio Lancelotti faz em São Paulo, um trabalho muito importante e que tem a ver com a ausência do Estado”, acrescentou o parlamentar.
“Felizmente nós temos uma personalidade, uma pessoa tão importante quanto o padre que atua para defender as pessoas em situação de rua. Então só queria deixar a minha solidariedade a ele e o meu repúdio a esses vereadores de péssima qualidade que estão propondo essa CPI”, conclui Félix.
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