depoimento

Tarcísio e Nunes se esquivam de perguntas sobre PF e Carlos Bolsonaro

As novas buscas e apreensões são resultado de um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25

Tarcísio, ex-ministro da última gestão é apadrinhado por Bolsonaro, responsável por lançá-lo na disputa ao governo do Estado -  (crédito: Alan Santos/PR)
Tarcísio, ex-ministro da última gestão é apadrinhado por Bolsonaro, responsável por lançá-lo na disputa ao governo do Estado - (crédito: Alan Santos/PR)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que estiveram juntos na manhã desta segunda-feira, 29, para o anúncio da construção de um piscinão no bairro do Morumbi, na capital paulista, se esquivaram de perguntas sobre as recentes operações da Polícia Federal (PF) que tiveram como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. "Não vou comentar", se limitou a dizer Tarcísio. "Nem sei da operação. Teve operação?", perguntou Nunes.

No período da manhã, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços de Carlos Bolsonaro, referentes a novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de seu pai.

As novas buscas e apreensões são resultado de um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25.

O principal alvo da ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Tarcísio, ex-ministro da última gestão é apadrinhado por Bolsonaro, responsável por lançá-lo na disputa ao governo do Estado. Já Nunes tem procurado se aproximar do ex-presidente para conquistar seu apoio em seu projeto pela reeleição.

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postado em 29/01/2024 23:09 / atualizado em 29/01/2024 23:09
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