Em meio às discussões nacionais e mundiais sobre transição energética e mudanças climáticas, o Supremo Tribunal Federal (STF) passará a abastecer os veículos da Corte prioritariamente com etanol.
A iniciativa é da Secretaria de Relações com a Sociedade (SRS), criada na gestão do ministro e presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para dar atenção a temas como sustentabilidade, acessibilidade, segurança da informação, proteção de dados e combate à desinformação. O intuito de priorizar o etanol é reduzir a emissão de gás carbônico da atmosfera.
A substituição dos combustíveis se enquadra nas estratégias que vêm sendo desenvolvidas pelo Tribunal para viabilizar o uso sustentável de recursos e a redução de emissões. A iniciativa integra o programa STF + Sustentável, que ainda será lançada. "Esse tipo de ação estimula outras áreas do STF e até mesmo outros Tribunais a adotarem medidas visando aumentar a sustentabilidade”, explicou a secretária de Relações com a Sociedade, Teresa Melo.
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As áreas técnicas da Suprema Corte , como a Secretaria de Administração de Serviços e Gestão Predial (SAP) e Secretaria de Segurança (SEG), se manifestaram favoravelmente à substituição do combustível. Além disso, no ano passado, foram adquiridos 13 veículos híbridos em substituição a carros antigos, por causa do foco na eficiência energética e na redução de emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), o etanol é uma opção de combustível sustentável porque o gás carbônico (CO2) que ele emite para a atmosfera é recuperado pelo plantio da próxima safra da cana de açúcar.
"Existe uma pequena emissão associada ao transporte do etanol, feita por caminhões movidos a diesel. Porém, em comparação a outros combustíveis, é mínima. Também existe a questão do plantio, que ocupa grandes espaços de terra, entre outras coisas relacionadas. Mesmo assim, ainda é uma ótima opção", destaca a instituição.
Segundo o STF, a utilização do etanol na frota terá efeito imediato.
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