CB.PODER

Segurança alimentar é pauta principal no Consórcio Brasil Central

Debate entre estados brasileiros visa discutir os desafios das gestões dos problemas do Centro-Oeste

O secretário-executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira, disse que o trabalho rodeia pautas importantes e firmes com governadores dos estados do Brasil central, principalmente sobre a segurança alimentar -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
O secretário-executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira, disse que o trabalho rodeia pautas importantes e firmes com governadores dos estados do Brasil central, principalmente sobre a segurança alimentar - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central reúne as unidades da Federação do Centro-Oeste, Maranhão, Rondônia e Tocantins. Com encontro marcado para a próxima terça-feira (23/1) em Brasília, a conferência visa, por meio de políticas públicas, gerar uma comunhão de esforços e buscar o interesse público.

Em entrevista ao programa CB.Poder desta quarta-feira (17/1) — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, o secretário-executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira, disse que o trabalho rodeia pautas importantes e firmes com governadores dos estados do Brasil central, principalmente sobre a segurança alimentar.

“Nós teremos como palestrante o ministro Wellington Dias e assinaremos com ele o Plano Brasil Sem Fome, fazendo com que os todos os estados produtores do agro possam, efetivamente, se inserir nessa pauta, que ganha relevância internacional”, afirma Pereira. O secretário-executivo complementa que a pauta é o grande tema no momento.

Assista a entrevista na íntegra:

 

Pereira acredita que a situação dos estados que não são tão fortes no cenário agrário e que compõem o consórcio necessita de um trabalho determinado em torno dos aspectos federativos, e que deve haver um equilíbrio.

“A reforma tributária veio na busca de estabelecer cenários mais igualitários no trato, mas também gerou um burburinho entre os governadores do Centro-Oeste que são produtores, entre os aspectos da desoneração da cadeia produtiva, ICMS, uma série de aspectos que realmente movimentaram os debates dos governadores do Consórcio Brasil Central no parlamento, nas comissões e no Senado”, complementa Pereira.

De forma a contornar a situação, Pereira entende que houve um trabalho com os governadores no sentido de equalizar determinadas situações que pudessem ser desfavoráveis aos estados que são fortes produtores. “Essa equalização, logicamente, vem através do diálogo, que foi o que se buscou. Mitigar uma disputa fiscal tributária, digamos assim, eu acho que é o grande mote, e é por isso a existência do consórcio e por isso que ele existe, para buscar o diálogo e a união para o bem de todos”, ressalta o secretário executivo do Consórcio Central Brasil José Eduardo Pereira.

* Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

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postado em 17/01/2024 17:36 / atualizado em 17/01/2024 17:38
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