O senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa, cobrou, nesta quarta-feira (10/1), a repatriação de brasileiros que desejem deixar o Equador, em meio à crise de segurança que atinge o país. Uma universidade em Guayaquil e uma emissora de TV foram invadidas ontem por homens armados com revólveres e bombas.
“O governo brasileiro monitora a explosão da violência no vizinho Equador, até com o sequestro de um brasileiro. Como presidente da CRE do Senado e a persistir o conflito, entendo que o Itamaraty deve adotar providências para repatriar brasileiros que desejem deixar aquele país”, afirmou Renan no X (antigo Twitter).
O governo brasileiro monitora a explosão da violência no vizinho Equador, até com o sequestro de um brasileiro. Como presidente da CRE do Senado e a persistir o conflito, entendo que o Itamaraty deve adotar providências para repatriar brasileiros que desejem deixar aquele país.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) January 10, 2024
Desde o começo do conflito, foram sequestrados sete policiais, bem como o empresário brasileiro Thiago Allan Freitas.
O Itamaraty afirmou que mantém contato com os familiares de Thiago e "busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais".
Os ataques recentes começaram após a fuga da prisão do líder dos Los Choneros, uma das facções criminosas mais temidas do país. Ele cumpria uma pena de 34 anos.
Em razão do clima de violência, o Ministério da Educação no Equador suspendeu as aulas presenciais em todo o país até sexta-feira (12).
Atentado
A onda de violência no Equador começou com motins em prisões e se espalha pelo país desde agosto do ano passado, quando a eleição presidencial, prevista para acontecer em 2025, foi antecipada com a dissolução da Assembleia Nacional.
Fernando Villavicencio, um dos candidatos, foi morto a tiros, às vésperas da votação, ao sair de um comício.
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