Atos antidemocráticos

Plano contra Moraes revela "gravidade" dos ataques de 8/1, diz Cappelli

Ministro da Justiça em exercício afirmou ainda, nesta quinta-feira (4/1), que desconhece boicote de governadores ao ato que marca um ano dos ataques extremistas

Ministro da Justiça em exercício:
Ministro da Justiça em exercício: "[É] Gravíssimo, inaceitável tentarem, sequer cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil" - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Ricardo Cappelli, ministro da Justiça em exercício, avaliou, nesta quinta-feira (4/1), que o plano revelado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, demonstra “a gravidade do que estava em curso no Brasil”. Segundo o magistrado, golpistas que participaram dos atos em 8 de janeiro de 2023 pretendiam prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

“[É] Gravíssimo, inaceitável tentarem, sequer cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil. A postura do Supremo Tribunal Federal tem sido decisiva, firme, enérgica na resposta aos que cometeram esses crimes contra o Brasil. E essa posição nos dá a tranquilidade de que jamais o que aconteceu voltará a acontecer, porque estabeleceu um limite claro que não pode ser ultrapassado”, observou Cappelli.

Governadores

Diversos governadores mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já informaram que não irão comparecer ao evento na capital na próxima segunda-feira. Cappelli disse, porém, desconhecer qualquer possível “boicote”. “O dia 8 não é um ato de um governo ou de outro governo, de um partido ou de outro. É um ato da democracia brasileira.”

“Não me lembro de outro ato convocado pelos chefes dos Três Poderes. É um ato pela Constituição, pela democracia, não é um ato de governo A, B ou C”, completou ele, que definiu o evento como um gesto que vai “celebrar a democracia revigorada”.

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postado em 04/01/2024 12:47 / atualizado em 04/01/2024 12:53
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