O ministro interino do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou, nesta terça-feira (26), que "no momento, não há preocupações" sobre a segurança dos eventos que vão ocorrer no dia 8 de janeiro, em Brasília. A data marcará um ano dos atentados que foram realizados na capital contra as sedes dos Três Poderes.
O governo planeja uma série de atos para relembrar o que aconteceu e repudiar as ações de extremistas que atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. A mensagem a ser passada é de que a democracia resistiu a uma tentativa de golpe por parte de radicais que não aceitaram o resultado das eleições.
Cappelli se reuniu com os chefes de segurança dos Três Poderes, para falar sobre o evento. Aos jornalistas, declarou que foi uma ação de planejamento e que não há nada no momento que represente risco de novos ataques. “Foi uma reunião de integração, de troca de informações, uma vez que haverá um ato histórico no 8 de janeiro, um ato de celebração com autoridades de todo o Brasil. Não há nada que gere preocupações neste momento. Até agora, não há sinal de nada fora do normal", disse Cappelli.
- Jogo sobre ataques de 8 de janeiro é hackeado e tirado do ar
- Dino: "8 de janeiro pertence à História do Brasil, infelizmente"
De acordo com informações obtidas pela reportagem, apesar das declarações de Cappelli, o governo e as forças de segurança estão monitorando a situação diariamente e já identificaram a convocação de atos, com intenções hostis em vários estados, inclusive no DF, mas com adesão, até o momento, bem menor que a mobilização que ocorreu no ano passado.
Um dos movimentos que está gerando preocupação é a eventual paralisação de rodovias no país por parte de caminhoneiros.