Mina

Lira não admite 'exploração política' de afundamento em Maceió

Presidente da Câmara e o prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas (PL), se reúnem na manhã desta terça-feira (12/12) com Lula para tratar de questão

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), se reúnem, nesta terça-feira (12/12), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar do afundamento de solo na cidade, causado pela exploração de sal-gema na região pela Braskem.

“Daqui a pouco estarei acompanhado do prefeito JHC em reunião com o presidente Lula para debatermos soluções reais que beneficiem Maceió e as pessoas atingidas pela crise da exploração do sal-gema em vários bairros da capital”, escreveu Lira no X (antigo Twitter).

O deputado criticou, sem citar nomes, tentativas do que chamou de “exploração política” da situação. “Os efeitos dessa crise tem extrapolado todos os limites do sustentável. Não vamos admitir a exploração política que nada resolve, mas que tem afetado a imagem da cidade com prejuízos no turismo, na queda de receita, na geração de emprego e renda”.

Está prevista para ser instalada na tarde de hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o afundamento de cinco bairros na capital alagoana causado pela atividade da Braskem. A mina 18 cedeu parcialmente no último domingo (10), abaixo da lagoa mundaú.

A CPI é de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversário político de Lira e JHC.

“Defendo a soma de esforços para solução da crise, sem jamais deixar de cobrar a efetiva responsabilização da Braskem e também daqueles governantes que se mantiveram inertes enquanto o problema se agravava”, finaliza Lira.

Além da CPI, a Comissão de Administração e Serviço Público (CASP) da Câmara pode votar hoje um requerimento que cria um grupo de trabalho para fiscalizar as ações da Braskem e do poder público para contornar a questão.

 

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