O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, condenou o ataque hacker ao perfil da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, na noite desta segunda-feira (11/12). O ministro disse que o ataque foi feito por "canalhas" e que "serão identificados por mais esse crime". A postagem foi compartilhada pelo perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência tb serão identificados", diz a postagem. "Já foram acionadas a plataforma e a polícia federal. Os criminosos que participam deste crime não ficarão impunes. Todo apoio, carinho e solidariedade a nossa companheira Janja", completa o ministro em outra postagem.
O hacker começou a fazer várias postagens a partir das 21h30, com frases como "Super Xandão presidente do Brasil em 2026" e “Eu apoio o mensalão”. Também foram feitas publicações chamando o presidente Lula (PT) de "vagabundo" e textos misóginos.
Por volta das 22h, os hackers publicaram um vídeo detalhando o ataque. Uma voz masculina diz que está "ciente que a Polícia Federal está investigando isso aqui, mas eu não tô nem aí. Eu sei que vai dar alguma coisa, talvez não dê, talvez dê, depende do sistema judiciário desse país que é quebrado, por sinal, e eu sou um cara que julga muito que as leis desse país são frágeis, são uma porcaria e que só tem político roubando", diz trecho.
O autor do ataque diz não acreditar que será preso e faz ataques ao presidente Lula. "Então, se eu for preso, eu quero avisar vocês que, não acredito que eu vá ser preso, talvez consequências jurídicas, mas eu quero avisar vocês que isso acontece só com gente honesta que tá aqui zoando um pouco na rede social e sei lá. Agora com bandido Lula corrupto, essas pessoas aí do grande poder do sistema, nada acontece. Então, antes de vocês me julgarem, questionem esses políticos aí que vocês votaram. Se vocês apoiam ele, continuem apoiando quem você considera útil para o país, mas pelo menos saibam que se você votou em alguém, você tem que cobrar essa pessoa politicamente", completa.
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