Em pronunciamento, Silvio Almeida faz apelo por mais empatia entre as pessoas

Na véspera do aniversário de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o ministro convocou os brasileiros a se tornarem agentes e defensores da igualdade entre todos os cidadãos

Almeida ressaltou a importância de sentimentos como "empatia", "cuidado" e "respeito"

Pedro França/Agência Senado

Em pronunciamento em rede nacional na noite deste sábado (9/12), véspera do aniversário de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, convocou os brasileiros a se tornarem agentes e defensores dos direitos humanos. “Se nós pudéssemos resumir a essência dos direitos humanos em duas palavras, elas seriam respeito e cuidado”, declarou.

Almeida ressaltou a importância de sentimentos como "empatia", "cuidado" e "respeito", e apontou como principais desafios da humanidade as questões climáticas, econômicas, políticas e sociais. “São crises que se entrelaçam, se intensificam, lançando milhões de pessoas ao desespero e ameaçando a própria sobrevivência da nossa espécie”, disse.

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“Diante dessa crise, muitos optaram por excluir, abandonar, deixar para trás os mais fracos. Mas essa escolha não tem futuro. O futuro, meus amigos, minhas amigas, está em imaginar, fabular, criar, construir um mundo onde caibam todos e todas nós”, acrescentou.

O ministro elencou uma série de políticas públicas encabeçadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa das minorias e das pessoas em situação de vulnerabilidade: “Intensificamos a proteção das crianças, adolescentes e suas famílias. Projetamos para as pessoas com deficiência uma vida sem limites. Criamos políticas para a população em situação de rua. Voltamos a enxergar as pessoas idosas. Mapeamos soluções para que as pessoas encarceradas possam projetar alguma esperança na vida. Passamos a olhar com merecido respeito a população LGBTQIA+. Combatemos a violência e a intolerância religiosa e lutamos pela memória, a verdade e a justiça."

O ministro finalizou fazendo um apelo pelo respeito aos direitos humanos. “Se você que me assiste nesse momento for vítima de ataques aos seus direitos, quero dizer, com toda clareza, que você é importante para nós”, disse. “Agora, se você neste momento considera que já tem seus direitos garantidos, mas sente no fundo do peito uma angústia diante das injustiças, digo, com toda clareza, tem um lugar para você ao nosso lado como um defensor ou uma defensora do que é de justo, bom, e do que há de melhor nesse mundo.”