SEGURANÇA

Cappelli diz que "não há preocupações" sobre segurança de 8 de janeiro de 2024

Evento será realizado em Brasília para relembrar um ano da invasão dos Três Poderes por extremistas

Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli -  (crédito: Reprodução/ Instagram/ cappelli.ricardo)
Secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli - (crédito: Reprodução/ Instagram/ cappelli.ricardo)
postado em 26/12/2023 16:54 / atualizado em 26/12/2023 16:55

O ministro interino do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou, nesta terça-feira (26), que "no momento, não há preocupações" sobre a segurança dos eventos que vão ocorrer no dia 8 de janeiro, em Brasília. A data marcará um ano dos atentados que foram realizados na capital contra as sedes dos Três Poderes.

O governo planeja uma série de atos para relembrar o que aconteceu e repudiar as ações de extremistas que atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. A mensagem a ser passada é de que a democracia resistiu a uma tentativa de golpe por parte de radicais que não aceitaram o resultado das eleições.

Cappelli se reuniu com os chefes de segurança dos Três Poderes, para falar sobre o evento. Aos jornalistas, declarou que foi uma ação de planejamento e que não há nada no momento que represente risco de novos ataques. “Foi uma reunião de integração, de troca de informações, uma vez que haverá um ato histórico no 8 de janeiro, um ato de celebração com autoridades de todo o Brasil. Não há nada que gere preocupações neste momento. Até agora, não há sinal de nada fora do normal", disse Cappelli.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, apesar das declarações de Cappelli, o governo e as forças de segurança estão monitorando a situação diariamente e já identificaram a convocação de atos, com intenções hostis em vários estados, inclusive no DF, mas com adesão, até o momento, bem menor que a mobilização que ocorreu no ano passado.

Um dos movimentos que está gerando preocupação é a eventual paralisação de rodovias no país por parte de caminhoneiros.

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