O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, garantiu a resolução do assassinato de Marielle Franco e Ânderson Gomes. Em cerimônia com tom de despedida da pasta, que ele deixará em 8 de janeiro para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro, Dino fez questão de comentar o crime e afirmou que haverá respostas "em breve".
"As investigações avançaram, ao longo de um ano, e quero reiterar e cravar que não tenho dúvida que o caso Marielle, em breve, será integralmente elucidado. É um caso fundamental, pelo simbolismo de defesa das mulheres, das mulheres na política, e, portanto, de defesa na política porque quem precisa de mulheres na política não são as mulheres, é a política, a democracia", declarou Dino.
De acordo com ele, há uma diretriz sendo cumprida para equipe destinado a essa investigação priorizar o caso. "Quanto tempo, quantos meses, eu não posso dizer. Estamos em fase final", acrescenta o ministro, que garante que as investigações policiais continuarão intensas independentemente de sua presença na pasta. Ele ainda afirmou que as investigações de facções criminosas no Rio de Janeiro também abarcam o caso.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, corroborou fala do ministro, não deu prazo, mas foi otimista quanto às investigações. "É importante lembrar que esse caso aconteceu há 5 anos e a nossa equipe esta há alguns meses fazendo essa investigação, por determinação do ministro Flávio Dino. Esses meses permitiram ter otimismo por conta dos conteúdos de provas e colaboração. Isso traz a nossa convicção que daremos uma resposta que a sociedade espera", concluiu.
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