O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza última reunião com os ministros de seu governo na manhã desta quarta-feira (20/12). Durante fala inicial, ele elogiou o ministro da Justiça, Flávio Dino, que deixará o cargo para assumir a Suprema Corte no próximo ano.
Além disso, também enalteceu o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com a aprovação da reforma tributária. "Importante começar comemorando o feito das aprovações que conseguimos fazer. O feito extraordinário da primeira política de Reforma Tributária aprovada em um regime democrático no Congresso Nacional aonde todos partidos são de (tamanho) médio para baixo. Conseguimos isso através de negociação, negociação muitas vezes mal interpretada. A gente sempre fez questão de dizer que no nosso governo não conversamos com centrão, conversamos com partidos", iniciou Lula.
- Lula anuncia que vai criar mais 100 institutos federais até 2026
- Lula ao novo PGR: "Nunca lhe pedirei nenhum favor pessoal"
Ele aproveitou para classificar o encerramento do primeiro ano de gestão como "situação muito boa", mas que é "excepcional", quando considerada "a realidade que pegamos esse país".
Ainda sobre a reforma econômica, Lula elogiou Haddad por "feito inusitado" e comparou a nova política como o crescimento de uma planta. "Se ela vai dar todos os frutos que a gente espera, a gente ainda não sabe", comentou.
Ao citar o "primeiro comunista a assumir a Suprema Corte", o chefe do executivo parabenizou Dino e afirmou que ele seguir a frente do Ministério da Justiça até 8 de janeiro. A posse no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ocorrer em 22 de fevereiro. "Espero que seja um comunista do bem que tenha amor, carinho e , sobretudo, que seja justo porque ali não pode prevalecer apenas a visão ideológica. Ali, com a tua competência, só tem uma coisa que você não pode trair: o teu compromisso com o povo brasileiro e com a verdade", disse
Ao final, Lula comentou que está planejando um ato para relembrar a tentativa de golpe de Estado ocorrida no último 8 de janeiro. Na data, uma cerimônia com os chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário deve ocorrer. O presidente enfatizou a importância de todos os ministros estarem presentes no momento simbólico.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br