GUERRA IDEOLÓGICA

Dino evita responder se julgará Bolsonaro caso aprovado para o STF

Líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que o ministro veste um "figurino diferente" do que era antes, "belicoso e irônico"

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é sabatinado para o cargo como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é sabatinado para o cargo como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
postado em 13/12/2023 12:56

Em outro momento de ruído com o líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), o ministro da Justiça, Flávio Dino, evitou responder diretamente que, se aprovado para o Supremo Tribunal Federal (STF), julgará ou não as ações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ele responde na Corte.

"Vossa Excelência se sentiria impedido de julgar seu inimigo declarado que é o ex-presidente Jair Bolsonaro?", perguntou Marinho.

Dino evitou responder diretamente e repetiu uma frase que tem dito desde que seu nome foi indicado por Lula:

"O exercício da função judicante não me é estranho e a minha prática concreta nesses 12 anos [de juiz] ilustra bem que distingo a ética de cada profissão", respondeu Dino, sem atender à pergunta do adversário político.

Perfil "belicoso"

Marinho afirmou que Dino, após ser indicado para o tribunal, está "vestindo um figurino diferente do que estamos acostumados, de alguém belicoso, ferino, irônico". E que o seu perfil não coaduna com um indicado para o STF.

Dino devolveu e afirmou que o senador é quem estava sendo "belicoso".

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