O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta segunda-feira (11/12), que o “governo agiu com rapidez na preservação da vida humana” na região afetada pelo afundamento de solo, em Maceió (AL), causado pela exploração de sal-gema da empresa Braskem.
O bairro Mutange havia sido evacuado ainda em 2019, quando foi averiguado o deslocamento de terra, no entanto, a área afetada, composta por outros quatro bairros, incluindo as comunidades dos Flexais, começou a ter os moradores retirados com o agravamento da situação, no dia 29 de novembro, por determinação da Defesa Civil alagoana.
Segundo Silveira, 40 famílias viviam próximas à área de risco de colapso e foram realocadas logo nos primeiros momentos. O ministro explicou que, com o desabamento parcial da mina 18, abaixo da lagoa Mundaú, no último domingo (10), a região será monitorada por 24 horas para avaliar os impactos ambientais para somente então ser avaliada as responsabilidades no caso.
“Precisamos monitorar a fim de defendermos e protegermos a questão ambiental e eu tenho absoluta convicção que depois as providências serão tomadas para responsabilização do problema de Maceió”, comentou o ministro. “O risco, na nossa compreensão, é um risco ambiental, que tem que ser considerado e, portanto, o monitoramento full-time [o tempo todo] daquele processo das cavidades de sal-gema no município de Maceió são uma grande prioridade”.
Silveira não deixou claro quais medidas seriam tomadas. Em um dos desdobramentos na busca por responsáveis, será instalada na terça (12) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o afundamento em Maceió, capitaneada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).
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