ARGENTINA

Bolsonaro será recebido com honras de chefe de Estado na posse de Milei

O presidente Lula foi convidado, mas decidiu não comparecer e enviar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira

Bolsonaro foi um dos apoios internacionais mais entusiastas 
que Milei recebeu durante a 
prolongada campanha eleitoral -  (crédito:  Reprodução/Portal UAI)
Bolsonaro foi um dos apoios internacionais mais entusiastas que Milei recebeu durante a prolongada campanha eleitoral - (crédito: Reprodução/Portal UAI)
postado em 10/12/2023 03:55

O ex-presidente Jair Bolsonaro participa neste domingo (10/12) da posse de Javier Milei na Argentina. Ele se encontrou Milei na sexta-feira (8). O encontro reuniu também outras personalidades políticas do Brasil que foram ao evento, que ocorre em Buenos Aires. A cerimônia começa às 11 horas e se estende até à noite. Bolsonaro foi citado diversas vezes por Milei durante a campanha e recebeu apoio dos filhos do ex-capitão do Exército e dele mesmo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado, mas decidiu não comparecer e enviar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em seu lugar.

Bolsonaro será recebido com honras de chefe de Estado, apesar de estar inelegível, em razão de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele ficará ao lado de presidentes de outros países, como Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, que mesmo em meio a guerra que seu país enfrenta contra a Rússia, decidiu comparecer à posse. Quando estava no poder, Bolsonaro enviou o seu vice-presidente, Hamilton Mourão, para a posse argentina, em 2019, quando Alberto Fernandez foi eleito.

O ex-presidente foi ao país vizinho acompanhado de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal, além dos ex-ministros Ciro Nogueira e Gilson Machado e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Ao todo, a comitiva de Bolsonaro tem 50 pessoas.

Ele foi uma das primeiras pessoas que Milei convidou para a posse, por meio de uma videochamada após a vitória. O convite a Bolsonaro ocorreu antes mesmo da comunicação com o governo Lula.

O presidente Argentino, que falou na campanha em cortar relações com o Brasil, recuou e em carta enviada ao Planalto, chamou Lula para a cerimônia de investidura dele no cargo e destacou que pretende ampliar as colaborações entre os dois países. A carta foi entregue por Diana Mondino, que já tinha sido anunciada como chanceler.

 

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