Serviço público

"Expectativas estão altas", diz Esther Dweck sobre possíveis reajustes

Ministra da Gestão disse que servidores públicos ficaram "seis anos sem diálogo nenhum com governo" e que Lula estimula que trabalhadores façam pressão por melhorias

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante a transmissão do programa Conversa com o Presidente -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR     )
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante a transmissão do programa Conversa com o Presidente - (crédito: Ricardo Stuckert / PR )
postado em 05/12/2023 11:52 / atualizado em 06/12/2023 01:07

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que os servidores públicos ficaram "seis anos sem diálogo nenhum com o governo" e que as expectativas em relação a reajustes salariais aumentaram agora na gestão petista. Durante participação na live Conversa com o Presidente, desta terça-feira (5/12), a ministra esteve ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e falou sobre o diálogo com trabalhadores e possibilidades de greve.

Na entrevista, Lula introduziu o tema e perguntou a ministra sobre chances de "umas grevezinhas". Em tom de brincadeira, Esther Dweck disse Lula "estimulou todo mundo a fazer pressão".

"Retomamos esse diálogo com os trabalhadores e toda vez que retomamos, as expectativas aumentam também. Eles sabem que no nosso governo a gente lida de forma democrática, dialogando com eles e eles fazem a pressão deles. E o senhor estimulou todo mundo a fazer pressão. O senhor disse para todos os movimentos sociais e trabalhadores para eles pedirem e eles se animam e pedem", disse a ministra.

 A ministra admitiu a possibilidade de greve, mas não há informações sobre quais órgãos irão parar. “Eles (servidores públicos) sabem que no nosso governo a gente lida de forma democrática, super dialogando com eles, e aí eles fazem a pressão deles. O senhor estimulou todo mundo a fazer pressão”, disse.

Esther afirmou que as possibilidades de greve são debatidas com outros ministros, como Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), que também estudam como aumentar salários e realizar novos concursos públicos. "A gente tem discutido um espaço orçamentário para isso, não é tão grande, então as expectativas estão altas, a gente não tem tantos recursos, mas estamos dialogando com todo mundo”, completou.

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