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Papa Francisco cancela ida à COP28 por infecção pulmonar

Na conferência, o líder da Igreja Católica se encontraria com o presidente Lula. Ele poderá participar do evento à distância

O papa Francisco cancelou, nesta terça-feira (28/11), a viagem à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) — que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos — por causa de uma gripe e inflamação das vias respiratórias. No evento, ele se encontraria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma conversa sobre meio ambiente, direitos humanos e busca da paz em meio ao conflito Israel-Hamas.

O pontífice estava com viagem marcada para 1º de dezembro. Segundo os médicos responsáveis, ele apresentou melhora no quadro de saúde, mas foi recomendado o cancelamento. "Embora o estado clínico geral do Santo Padre tenha melhorado no que diz respeito à gripe e à inflamação das vias respiratórias, os médicos pediram ao papa que não realizasse a viagem prevista para os próximos dias a Dubai", informou o Vaticano em nota oficial divulgada.

No entanto, é possível que o líder da Igreja Católica participe da COP28 à distância. "Como o papa e a Santa Sé continuam dispostos a fazer parte das discussões que terão lugar nos próximos dias, as formas como isto poderá ser implementado serão definidas o mais rapidamente possível", conclui o comunicado.

Lula em agenda internacional

O presidente Lula retomou a agenda internacional nesta semana — um mês após a volta ao trabalho presencial, pausado por conta de uma cirurgia no quadril. As viagens abrangem reuniões em Riade, Catar e Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, onde ele participa da COP28.

O chefe do Executivo também estará na Alemanha, em 1º de dezembro. Na mesma data, o Brasil assume a presidência do G20, a qual ocupará pelo período de um ano. O combate à desigualdade e o conflito Israel-Hamas são uma das pautas emergenciais a serem tratadas no mandato brasileiro, mas há outras questões de extrema relevância, como sustentabilidade, transição energética, mudanças climáticas, o antigo pleito de representação na ONU e o risco de esvaziamento da cúpula, assim como ocorrido na Índia, além de questões de guerra fria entre países que compõem o bloco.

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