Após recuperação de cirurgia, Lula embarca para Arábia Saudita e Catar

A previsão é que o petista chegue em Riade na terça-feira (28), onde participará de uma reunião bilateral com o príncipe Mohammad bin Salman para buscar investimentos em obras de infraestrutura do novo PAC

Lula embarca para viagem com agenda oficial em três países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos) e na Alemanha

Ed Alves/CB/D.A Press

Após se recuperar da cirurgia no quadril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou a agenda internacional e embarcou nesta segunda-feira (27/11) para a Arábia Saudita. A previsão é que o petista chegue em Riade amanhã (28), para uma reunião bilateral com o príncipe Mohammad bin Salman, o mesmo que deu joias milionárias ao casal Jair Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro em 2021. Em junho, Lula chegou a cancelar um jantar com o príncipe herdeiro, após repercussão.

O foco das agendas será investimentos em obras de infraestrutura do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Na quarta-feira (29), o presidente participa de eventos empresariais envolvendo a Embraer e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). No dia seguinte, no Catar, Lula participa de um fórum com empresários, além de um encontro com o Emir Tamim bin Hamad al-Thani, com quem tratará, entre outros temas, sobre a guerra entre Israel e Hamas.

No dia 1º de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Lula participa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28). Além disso, a expectativa é que Lula se encontre com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, para concluir as negociações para o acordo entre Mercosul e União Europeia. Já nos dias 3 e 4 de dezembro, Lula passa pela Alemanha, onde pretende se reunir com empresários.

Por meio das redes sociais, Lula comentou as agendas. Com a ausência dele no país, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin assumiu interinamente a presidência.

Hoje, antes de embarcar, Lula indicou o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar a vaga que está aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também indicou o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).