Reparação

Anielle: prioridade da pasta da Igualdade Racial é 'vida digna para todos'

Ministra detalhou medidas do segundo pacote da igualdade racial nesta segunda-feira (20/11), Dia da Consciência Negra

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou, nesta segunda-feira (20/11), que o pacote de medidas anunciado pelo governo hoje atende aos eixos que orientam as ações da pasta: “direito à vida e à dignidade, à memória e reparação, à educação e inclusão e direito à terra”.

“Quando me perguntam qual é prioridade do Ministério da Igualdade Racial, digo que é a vida digna para todas as pessoas. Não aceitaremos nada menos do que isso”, pontuou a ministra.

“Ano a ano os dados persistem em comprovar que a fome e a insegurança alimentar, o acesso à educação e à saúde, o desemprego e as mortes violentas atingem de forma desigual a população negra. Fruto do racismo que impede que todo mundo possa viver bem”, completou.

Dentre algumas das medidas anunciadas neste segundo volume de ações está um recurso, em parceria com o Ministério da Justiça, de R$ 8 milhões para iniciativas de qualificação para o atendimento Psicossocial de Mães e Familiares Vítimas de Violência, por meio da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal do Estado do Ceará (UFCE). O projeto contará com o apoio do Ministério da Saúde e de outros órgãos em 2024.

“Junto à Unicef e aos ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social, da Educação e dos Direitos Humanos e Cidadania, estamos assinando hoje um memorando para avançar nas estratégias e políticas para uma primeira infância antirracista, com ações em especial no campo da saúde e educação”, declarou a ministra.

Outra medida destacada por Anielle é o edital de seleção de intercambistas para Moçambique, que será publicado e aberto para inscrições amanhã (21).

“Cumprimos 11 meses de gestão, partindo de mais de duas décadas de acúmulos em formulações acadêmicas e experiências exitosas na gestão de políticas promotoras da equidade racial herdadas da antiga Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial)”, observou.

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