Candidato governista à Presidência da Argentina, Sergio Massa elencou a agenda comercial com países como Brasil e China como um dos pilares do seu programa econômico, durante debate na noite deste domingo, 12, contra o seu adversário, o libertário Javier Milei.
Por sua vez, Milei evitou responder diretamente se romperia com os dois países, argumentando que o Estado não deve se intrometer nas relações comerciais. Mas, pressionado por Massa, Milei afirmou: "Se governo de Alberto Fernández atual presidente argentino não falava com Bolsonaro, não há problema se não falo com Lula."
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Milei falou que acredita na abertura comercial. "Não vou dizer que não temos de comercializar com Brasil ou China, é uma questão do setor privado".
Por outro lado, como Estado, ele disse não estar disposto a ter relações com "países que não respeitam a democracia liberal". Ele ainda reforçou seu alinhamento com Estados Unidos, Israel e "mundo livre".
Massa afirmou então que uma ruptura das relações com Brasil e China representaria 2 milhões de empregos a menos para os argentinos e um impacto de US$ 28 milhões nas exportações. "Política exterior não pode ser regida por ideologia, mas por interesse nacional", declarou Massa, que é atual ministro da Economia da Argentina.
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