Atos golpistas

Pesquisa: 57% concordam que Bolsonaro seja indiciado em CPMI do 8/1

O levantamento foi realizado entre 20 e 23 de outubro em todo o Brasil, com pessoas de ambos os sexos a partir de 16 anos. Sobre as guerras, maior parte dos entrevistados aprova a atuação do governo Lula

Uma pesquisa realizada presencialmente pelo Instituto OMA com 1.208 pessoas de ambos os sexo em todo o país, com 16 anos ou mais, apontou que o pedido de indiciamento do ex-presidente Bolsonaro na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) pelos atos golpistas de 8 de janeiro está alinhado com o sentimento de mais da metade da população.

Segundo o levantamento do Instituto OMA Pesquisa, 57% dos participantes consideram a decisão da CPMI como correta. Outros 30% discordaram do pedido do indiciamento; 5% se mostraram indiferentes (não concordam nem discordam); e 8% não souberam responder.

"O pedido de indiciamento do ex-Presidente tem apoio majoritário entre os entrevistados. Fica claro que somente o chamado público cativo (de Bolsonaro) discorda da decisão da CPMI", avalia o analista-chefe do Núcleo de Integridade da Informação (NII) da agência Nova, Marcus Flora. A agência Nova contratou o Instituto OMA Pesquisa para o levantamento.

O relatório elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) pede o indiciamento de Jair Bolsonaro e outras 60 pessoas. O texto foi aprovado pelos integrantes da CPMI com 20 votos favoráveis, 11 contras e uma abstenção.

Além do ex-presidente, outros membros do governo anterior como o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-vice-presidente, general Walter Braga Netto e o ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno também compõem a lista de indiciados pelos atos de 8 de janeiro.

Sobre o grau de conhecimento a respeito do indiciamento de Bolsonaro na CPMI dos atos golpistas, 37% dos entrevistados consideraram estar bem informados sobre o assunto; 33% mencionaram saber mais ou menos sobre; 27% afirmaram não estarem informados e 4% não souberam responder.

Conflito mundiais

Os entrevistados também compartilharam o nível de satisfação com a atuação do governo brasileiro diante dos conflitos mundiais. Sobre o posicionamento do país em prol da paz na guerra entre Ucrânia e Rússia, 75% aprovam; 16% desaprovam e 9% não souberam responder.

A respeito do desempenho do Brasil em busca da paz na guerra entre Palestina e Israel, o resultado se mostrou semelhante. Segundo o levantamento, 78% dos entrevistados aprovaram; 17% reprovaram; e 6% não souberam responder.

Em relação ao empenho do governo Lula em retirar os brasileiros da zona de conflitos entre Palestina e Israel, 94% dos entrevistados aprovaram a operação; 5% desaprovaram; e 2% não souberam responder.

 

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