Alagoas

Risco de colapso de mina da Braskem leva Lira a pedir ajuda a ministro

A Defesa Civil emitiu um alerta para a instabilidade em uma das minas da Braskem em Maceió

"Precisamos estar todos unidos nesse momento e buscar todos os meios para evitar danos maiores. Maceió e sua população sempre vêm em primeiro lugar, e estarei sempre ao lado deles", escreveu Lira no X (antigo Twitter). - (crédito: Wagner Lopes/Casa Civil)
postado em 30/11/2023 12:43

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (30/11), ter entrado em contato com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para pedir que a Defesa Civil acompanhe as “graves consequências geradas pela exploração das minas pela Braskem, em Maceió”. A mina de sal da empresa ameaça colapsar, após tremores na região.

“O prefeito JHC (João Henrique Caldas) comunicou-me do ocorrido e das providências urgentes adotadas para evitar acidentes e vítimas. Ele segue monitorando a situação em tempo real, em colaboração com os órgãos competentes. Precisamos estar todos unidos nesse momento e buscar todos os meios para evitar danos maiores. Maceió e sua população sempre vêm em primeiro lugar, e estarei sempre ao lado deles”, escreveu o deputado no X (antigo Twitter).

A Defesa Civil alagoana emitiu um alerta para a instabilidade em uma das minas da Braskem e aponta que o risco de colapso é iminente. O Hospital Sanatório, no bairro Pinheiro, que é vizinho ao Mutange, um dos cinco bairros afetados, foi evacuado na noite desta quarta (29) pelo risco de afundamento de terra de uma destas minas de extração de sal-gema.

O bairro Mutange foi esvaziado, porém cerca de 23 residências permanecem ocupadas, pois a população não teria sido incluída na lista de indenizações e, assim, se recusa a deixar suas casas.

Algumas das minas da Braskem já estão em processo de fechamento desde que o Serviço Geológico do Brasil (SGB) confirmou que a principal causa para afundamento do solo seria a extração de sal-gema. Por isso, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros de Maceió.

Em nota, a empresa admite que os tremores e afundamento de solo foram causados pela atividade: “A Braskem informa que, em decorrência do registro de microssismos e movimentações de solo atípicas pelo sistema de monitoramento, paralisou suas atividades na Área de Resguardo. Tais registros estão concentrados em um local específico, dentro das áreas de serviço da companhia, nas proximidades da Av. Major Cícero de Goes Monteiro”.

“A área, que já estava com algumas atividades paralisadas para evitar interferência na coleta de dados, foi isolada preventivamente e em cumprimento às ações definidas nos protocolos da companhia e da Defesa Civil. Essa é uma medida preventiva enquanto se aprofunda a compreensão da ocorrência. A Braskem segue acompanhando de forma ininterrupta os dados de monitoramento, que são compartilhados em tempo real com a Defesa Civil Municipal”, finaliza o comunicado.

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