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Dino acena para oposição e diz que "não existe lado político" no STF

Na sua primeira manifestação pública, ministro da Justiça diz, ao chegar ao Congresso nesta quarta-feira (29/11), que irá procurar todos senadores, "com muita humildade"; confira o vídeo

Flávio Dino durante coletiva no Congresso, com o relator do caso, Weverton Rocha (à esquerda), e o presidente em exercício do senado, Veneziano Vital do Rêgo -  (crédito: Evandro Éboli/CB/DA.Press)
Flávio Dino durante coletiva no Congresso, com o relator do caso, Weverton Rocha (à esquerda), e o presidente em exercício do senado, Veneziano Vital do Rêgo - (crédito: Evandro Éboli/CB/DA.Press)
postado em 29/11/2023 11:33 / atualizado em 29/11/2023 11:33

Na sua primeira manifestação pública desde que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, fez um discurso de aceno para a oposição, disse que vai procurar todos os senadores, "com respeito e humildade", e que não há governo e oposição nesse "tipo de matéria".

Dino conversou com os jornalistas após encontro com o presidente em exercício do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

"Nessas matérias, para mim, não tem governo e oposição. Esse é um tema do país. E quem vai ao Supremo (STF) ou pretende ir, evidentemente ao vestir uma toga deixa de ter lado político. Não olha se é governo ou oposição. Olha para o país, para a instituição", afirmou Dino.

Perguntado se tem procurado a oposição, o ministro evitou citar nomes, mas disse que está falando com todos e fazendo reuniões até tarde da noite. Questionado se procuraria o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), respondeu: "Ele é senador".

"Um ministro do Supremo não tem partido"

Sobre as rusgas e bate-bocas com a oposição no Congresso, em especial com os deputados em audiências públicas na Câmara, Dino afirmou que "o perfil combativo é próprio da política. Evidentemente, quando você muda de função, você muda o perfil de sua atuação".

E afirmou também que, uma vez no STF, se aprovado no Senado, lá não terá lado. "Um ministro do Supremo não tem partido, não tem ideologia, não tem lado político."

O ministro afirmou, ainda, que sempre fez visita a senadores desde que assumiu seu primeiro mandato como deputado federal, em 2007.

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