Dino prorroga uso da Força Nacional no RJ até 31 de janeiro

Anúncio foi feito pelo ministro nesta terça-feira (14/11). Força Nacional, PF e PR reforçam segurança no Rio de Janeiro contra organizações criminosas

Segundo Dino, atuação da Força Nacional foi prorrogada até 31 de janeiro de 2024, podendo ser prorrogada novamente - (crédito: José Cruz/Agência Brasil)

Victor Correia +

postado em 14/11/2023 21:28 / atualizado em 14/11/2023 21:40

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta terça-feira (14/11) que prorrogou o prazo para atuação da Força Nacional no Rio de Janeiro até o dia 31 de janeiro de 2024, após um pedido do governador do estado, Cláudio Castro (PL).

As equipes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviadas ao estado também permanecerão atuando. Ao fim do prazo, segundo Dino, a atuação das forças poderá ser prorrogada novamente.

• "No Rio, intervenção federal é um grande fiasco", diz especialista
• Crime organizado no RJ: comitê conjunto rastreará o dinheiro sujo
• Lula compara crise de segurança no RJ a Gaza: "Temos que encontrar solução"

"A pedido do Governador do Rio, prorroguei agora a presença da Força Nacional naquele estado até o dia 31 de janeiro de 2024, quando será feita nova análise para eventual prorrogação. Equipes adicionais da Policia Federal e da Policia Rodoviária Federal também seguirão no Estado. E as Forças Armadas seguem executando a GLO [Operação de Garantia da Lei e da Ordem] decretada pelo presidente Lula", escreveu o ministro em suas redes sociais.

A pedido do Governador do Rio, prorroguei agora a presença da Força Nacional naquele Estado até o dia 31 de janeiro de 2024, quando será feita nova análise para eventual prorrogação. Equipes adicionais da Policia Federal e da Policia Rodoviária Federal também seguirão no Estado.…

— Flávio Dino (@FlavioDino) November 14, 2023

Reforço contra o crime organizado

O ministro enviou reforços às forças de segurança estaduais em meio à crise na segurança pública vivida pelo Rio de Janeiro. São 300 agentes da Força Nacional e 270 da PRF, além de uma equipe da PF e 110 viaturas. Em paralelo, militares das Forças Armadas atuam em portos e aeroportos para reforçar a fiscalização contra a entrada de produtos do crime organizado, como drogas e armas.

O estado vive uma crise causada pelo avanço do crime organizado. Após a morte de um miliciano pela polícia, por exemplo, cerca de 40 ônibus foram queimados na Zona Oeste da capital fluminense. A atuação do governo federal também foi um pedido de Cláudio Castro.