Investigadores da Polícia Federal encontraram uma foto da Embaixada de Israel, localizada em Brasília, no celular de um dos suspeitos de ligação com o grupo terrorista Hezbollah. No entanto, as equipes da corporação apontam que a imagem, isoladamente, não é prova suficiente para concluir que a embaixada seria alvo de ataques.
Até o momento, nenhum dos suspeitos assumiu envolvimento com o Hezbollah. Porém, também não explicam, de maneira convincente, o que foram fazer no Líbano e como custearam passagens e hospedagens no país do Oriente Médio. As equipes da corporação atuaram de maneira preventiva, para impedir que eventuais ataques ocorressem.
A decisão de deflagar a Operação Trapiche para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pela Justiça Federal de Minas Gerais ocorreu após surgirem evidências de que judeus poderiam ser alvos de atentados no Brasil.
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As diligências realizadas até agora, de acordo com fontes ouvidas pelo Correio, revelam que os cidadãos alvos da operação não tiveram envolvimento com atos práticos de terrorismo. Ainda não está evidenciado o envolvimento inequívoco dos suspeitos com a preparação de atentados. As informações que deram origem a operação foram repassadas pelos serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos.
Entre os suspeitos de ligação com o Hezbollah está um brasiliense que foi detido no Aeroporto de Guarulhos, quando retornava de Beirute, no Líbano. A suspeita é de que ele foi ao país do Oriente Médio para receber orientações e treinamento.
O preso nega envolvimento com qualquer grupo terrorista ou ato preparatório para atentado. As investigações ocorrem em três unidades da Federação e têm como alvos suspeitos de preparação de atos terroristas, que estariam na fase de recrutamento de extremistas a serem pagos para a realização de atentados em diversas cidades. As ações ocorrem em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
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