FACÇÃO CRIMINOSA

Dino nega encontro com esposa de líder do Comando Vermelho

Notícia de que esposa de lider de facção criminosa teria sido recebida por secretários do Ministério da Justiça virou munição para oposição ao governo Lula

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou que tenha recebido em gabinete a esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas. -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou que tenha recebido em gabinete a esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
Bruno Nogueira - Estado de Minas
postado em 13/11/2023 17:26

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou que tenha recebido em gabinete a esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas. O caso veio à tona nesta segunda-feira (13/11), após uma matéria do "Estado de S. Paulo" indicar que Luciane Barbosa Farias teria se encontrado com dois secretários da pasta entre março e maio.

A notícia serviu como munição para opositores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se organizam para convocar Dino para mais uma audiência na Câmara dos Deputados. O ministro afirma que nunca recebeu líderes de facções ou parentes de criminosos em seu gabinete no Palácio da Justiça.

“Simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete. Sobre a audiência, em outro local, sem o meu conhecimento ou presença, vejam a história verdadeira no twitter do Elias Vaz (Secretário de Assuntos Legislativos no Ministério da Justiça)”, disse Flávio Dino.

Já o secretário, que efetivamente recebeu Luciane, ressaltou que a mulher compareceu a uma audiência no ministério como auxiliar da advogada Janir Rocha, vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários (Anacrim), do Rio de Janeiro. Segundo Elias Vaz, a mulher se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário.

Em declaração à imprensa, Elias admite que “cometeu um erro” por não ter feito uma verificação profunda sobre quem eram as pessoas e pontuou que o procedimento será mais rigoroso. “Não quero transferir a culpa para ninguém. Fundamentalmente, nós precisamos ter um sistema mais adequado para evitar esse tipo de situação”, disse.



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