O vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, classificou como “histórica” a aprovação da reforma tributária no Senado Federal nesta quarta-feira (8/11). Em entrevista exclusiva ao Correio, ele mostrou otimismo com a conquista, que é uma das principais bandeiras econômicas do governo federal.
“É um momento histórico. Fui prefeito há 45 anos atrás (de Pindamonhangaba, São Paulo), e r reforma tributária é aguardada há décadas. Ela simplifica, transforma cinco tributos sobre consumo em um, o IVA, desonera totalmente investimentos, desonera totalmente exportação”, explica Alckmin, que marcou presença na comemoração dos 60 anos da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), na noite desta quarta-feira.
De acordo com Alckmin, a reforma “traz eficiência econômica e faz o PIB (Produto Interno Bruto) crescer”. “Ela resolve os principais gargalos para o Brasil ter um crescimento sustentável mais forte. Vai diminuir litígio, vai reduzir custo”, acrescenta o também ministro da Indústria e Comércio.
Para ele, o que havia até então no Brasil, era um “manicômio tributário”. Um exemplo, segundo ele, é a quantidade de horas trabalhadas para pagar impostos. “A média no mundo para pagar impostos é 200 horas de trabalho, os que mais gastam, 400 horas. No Brasil, são 1400 horas para conseguir pagar imposto. Não é possível um sistema desses”, completou.
Sobre as alterações que foram feitas no texto original, ele disse não acreditar que terão um grande impacto. “Tiveram algumas exceções, mas não tem problema. Eu diria que ela vai ajudar”, finalizou.
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