Ricardo Salles (PL), deputado federal e candidato a prefeito de São Paulo, afirmou que, na CPI do MST, "o governo comprou o apoio dos partidos que aderiram ao governo, tirou os votos que precisava para apoiar o relatório".
- Ricardo Salles: "Entro na disputa defendendo uma direita liberal"
- Após CPI, MST critica governo e sinaliza com novas invasões
- CPI do MST: relatório de Salles confirma criminalização do movimento
O entrevistado do CB.Poder desta quarta-feira (8/11) — programa do Correio em parceria com a TV Brasília — conta que a CPI foi criada com os votos e assinaturas dos deputados que compõem a frente parlamentar agropecuária. "Ela foi feita e concebida para defender o setor da agropecuária contra essa investida ao seu direito de propriedade e produção", defendeu Salles.
"O relatório final não ficou menos robusto, menos forte ou menos substantivo porque não foi votado. Ele não foi votado porque houve um um arranjo político do governo através dos cargos, verbas e cooptação que historicamente acontece na política brasileira" Ricardo Salles, deputado federal
O deputado alega que a iniciativa “conseguiu desnudar os absurdos dentro dessa indústria de invasão de propriedade”, e quem apoia o governo vigente, não concorda com isso. “O relatório final não ficou menos robusto, menos forte ou menos substantivo porque não foi votado. Ele não foi votado porque houve um um arranjo político do governo através dos cargos, verbas e cooptação que historicamente acontece na política brasileira. Essas pessoas foram trocadas na CPI e nós perdemos a maioria, não conseguimos aprovar”, reiterou.
* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br