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Para Lula, GLO atinge o crime organizado

No programa semanal, presidente explica que a operação que envolve os militares no Rio e em São Paulo tem capacidade de dar um forte golpe nas milícias e nos trafgicantes de armas e drogas

Presidente Lula -  (crédito: Reprodução/CanalGov)
Presidente Lula - (crédito: Reprodução/CanalGov)
postado em 08/11/2023 03:55

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ontem, que a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos aeroportos e portos do Rio de Janeiro e de São Paulo têm o objetivo de "definitivamente tirar o poder do crime organizado". A vigilância conduzida pelos militares começou na segunda-feira e deverá durar aproximadamente seis meses. O comentário de Lula foi feito na live semanal.

"Estamos combinados com governadores, Polícia Federal, Marinha, Aeronáutica, Exército, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal. Vamos, definitivamente, tirar o poder da organização chamada 'crime organizado'. Isso foi anunciado na semana passada e já está em funcionamento", assegurou, no programa Conversa com o Presidente.

Lula chegou a garantir, dias antes, que a utilização de militares em operações de vigilância não seria utilizada durante o seu governo. "Enquanto eu for presidente, não tem GLO", disse, no café com jornalistas em 27 de outubro.

As Forças Armadas vão atuar nos portos e aeroportos em conjunto com as forças de segurança e de fiscalização que já atuam nessas unidades. Exército e Aeronáutica também vão ampliar a atuação nas fronteiras, em conjunto com a PF e a Polícia Rodoviária Federal, em especial no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, há ligação logística com as facções que atuam no Rio e em São Paulo. Paraná e Mato Grosso do Sul fazem fronteira com o Paraguai, por onde investigações apontam que há um fluente canal de entrada de armas de grosso calibre e drogas no Brasil.

A GLO decretada por Lula é diferente das anteriores, que assumiram o comando das polícias estaduais, uma vez que esta estará limitada a áreas federais. Exército, Marinha e Aeronáutica empregarão 3,7 mil militares.

 

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