O ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, publicou nas redes sociais, nesta segunda-feira (6/11), um pronunciamento sobre o conflito entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza. Ele "condenou com veemência os atos terroristas do Hamas" e "contra ações inaceitáveis do Estado de Israel, como bombardear hospitais, ambulâncias e campos de refugiados". Ele classificou a situação como uma violação ao "direito internacional humanitário".
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"Para que não haja espaço para insinuações irresponsáveis e de má-fé, minha posição como Ministro de Estado sobre a situação em Gaza é clara desde o início e está em linha com a do governo brasileiro - do qual sou integrante - e que desde o primeiro momento condenou com veemência os atos terroristas do Hamas, mas que também se colocou de forma firme contra ações inaceitáveis do Estado de Israel, como bombardear hospitais, ambulâncias e campos de refugiados, ou ainda, dificultar o acesso à água potável e à energia elétrica, o que, indubitavelmente, viola o direito internacional humanitário.
O Presidente Lula já manifestou publicamente sua posição de que é imperativo um cessar-fogo imediato para que se interrompa o que ele mesmo chamou de “insanidade”, que tem vitimado, especialmente, crianças.
Na condição de Ministro de Estado, não posso ser bravateiro e irresponsável e me manifestar sobre tema tão delicado e que sequer é de minha competência funcional, caso da condução da política externa, especialmente em matéria de conflitos internacionais que envolvam pessoas em situação de risco extremo, inclusive nacionais brasileiro", diz nota de Silvio Almeida.
Alguns políticos vinham criticando o fato do ministro, até então, não ter feito um pronunciamento formal sobre o assunto. No início do mês passado, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) ironizou a falta de um posicionamento do ministro dos Direitos Humanos em uma publicação, que posteriormente foi apagada. “Me somo ao pesar da família do brasileiro Silvio Almeida, encontrado morto em Israel vítima do ataque do Hamas”, disse o parlamentar.
Na mesma época, o perfil do partido Novo, no X (antigo Twitter), questionou a atuação do chefe da pasta. “A pergunta que fica é: o ministro dos Direitos Humanos continuará calado diante de uma das maiores violações de direitos humanos de nosso tempo, que afeta inclusive cidadãos brasileiros?”, dizia o texto.
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