O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo, nesta terça-feira (31/10), pelo fim da guerra no Oriente Médio. Durante discurso em evento no Palácio do Planalto, onde sancionou a lei que institui pensão especial para os filhos e dependentes, menores de 18 anos, de mulheres vítimas de feminicídio, o chefe do Executivo citou como forma de violência o conflito entre Israel e o Hamas e destacou que a maioria dos mortos são crianças. O petista disse "até ter saudades" do tempo em que as guerras eram de soldado contra soldado.
"Não conheço a origem da violência, porque quando eu vejo lá na Faixa de Gaza, 3.000 crianças sucumbirem numa guerra em que elas não promoveram, não pediram, não reivindicaram, que os irresponsáveis que fizeram a guerra estão chorando a morte dessas crianças, estão sentindo o peso das coisas, aí a gente fica até com saudade do tempo em que as guerras eram de soldado. Vai o soldado do Flávio Dino, do Lula para o campo de batalha debater, quebrar suas espadas, suas testas, mas é soldado brigando com soldado. Nós estamos vendo pela primeira vez uma guerra em que a maioria dos mortos é criança. E ninguém tem responsabilidade", lamentou.
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Por fim, Lula criticou que a ONU não consiga aprovar uma resolução pelo fim da guerra e fez um apelo: "A gente não consegue fazer uma carta da ONU convencendo as pessoas que estão guerreando de que 'não é possível e parem. Pelo amor de Deus, parem'".
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