O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), permitiu que a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) seja acompanhada de segurança 24 horas por dia, após ela, que também é relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro, relatar que recebe ameaças de morte.
“Diante de tudo o que eu recebi de ameaças, eu preciso de um apoio e uma defesa. E quero solicitar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que assegure proteção a mim e à minha família”, disse a parlamentar durante a votação de seu parecer na última sessão da CPMI, na quarta-feira (18/10).
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Segundo a parlamentar, desde a apresentação do relatório em que sugere o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 60 pessoas, ela passou a ser alvo de mensagens nas redes sociais que ameaçam a sua integridade física.
Pacheco determinou que ela seja acompanhada por policiais legislativos, em Brasília ou no seu estado, o Maranhão, durante todo o tempo. Além disso, a equipe da senadora enviou à Polícia Federal os perfis que encaminharam as ameaças, bem como prints das ofensas.
Relatório final
O relatório final da CPMI foi aprovado por 20 votos a 11 e agora o documento será encaminhado a oito órgãos diferentes, dentre eles a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além do ex-presidente, Eliziane sugeriu o indiciamento de diversas figuras próximas de Bolsonaro, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid; o ex-diretor da Polícia Federal Rodoviária (PRF) Silvinei Vasques; os ex-ministros Anderson Torres, da Justiça; Walter Braga Netto, da Defesa e Casa Civil; Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo; Paulo Sérgio Nogueira, da Defesa; e a deputada Carla Zambelli (PL-SP).
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