GUERRA

Chanceler diz que Egito abrirá corredor humanitário para brasileiros de Gaza

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, eles devem sair da região neste sábado (14/10). Itamaraty identificou cerca de 20 pessoas interessadas em deixar o local

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (13/10), que o Egito concordou em abrir um corredor humanitário para receber brasileiros que estão na região de Gaza. Segundo o chanceler, eles devem cruzar a fronteira pela direção sul, ainda neste sábado (14/10). Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) também deve prestar apoio na operação.


A declaração foi dada por Vieira após reunião do Conselho de Segurança da ONU — que terminou sem acordo para aprovação da resolução. “[Os brasileiros] sairiam neste ônibus, que os transportará amanhã. E, o que nós propusemos, é que saíssem e fossem levados para um aeroporto, uma localidade muito próxima da fronteira, onde um avião da Força Aérea Brasileira estará esperando.

Na noite de quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que conversou, por telefone, com o presidente de Israel, Isaac Herzog, para pedir abertura de um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito. O petista também afirmou que agradeceu o apoio para a retirada dos brasileiros da região de guerra.

O chefe do Executivo disse também que reiterou seu pedido para que não falte água, luz e remédios em hospitais do país. “Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas. Solicitei ao presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais. Não é possível que inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra”, escreveu, via redes sociais.

Lula ressaltou que o Brasil está aberto ao diálogo para pacificar a região de Gaza — que tem sido alvo de bombardeios israelenses desde o fim de semana, após ataques do grupo terrorista Hamas ao território de Israel. Segundo o Itamaraty, o Escritório de Representação do Brasil em Ramala identificou cerca de 20 brasileiros interessados em sair da região.

 

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