A sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (4/10) aprovou dois vetos presidenciais, um de Jair Bolsonaro, em 2021, e outro de Luiz Inácio Lula da Silva, deste ano. Um feito raro entre governo e oposição no Congresso permitiu a aprovação desses vetos.
Em discurso no plenário, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou o acordo e admitiu que o veto de seu pai sobre um dispositivo que instituiu o marco legal das ferrovias, de 2021, teria sido um "equívoco".
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"Venho corroborar de público que houve um acordo com a liderança do governo no sentido de que houvesse apreciação de alguns vetos importantes para as frentes parlamentares que apoiamos aqui. E chegamos à conclusão de votar os vetos, por exemplo, sobre o marco legal da ferrovias, fundamental para nosso país. Houve um veto do presidente Bolsonaro que nós trabalhamos pela derrubada. Foi um equívoco lá atrás essa postura. O veto é importante para a frente da Agricultura e também uma vontade da bancada do Rio", reconheceu Flávio Bolsonaro.
Por seu lado, o governo cedeu e votou para derrubar um veto de Lula que trata da obrigatoriedade do exame toxicológico para aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O petista tinha vetado essa obrigação aos motoristas.
"O governo irá ceder na derrubada do veto sobre exame toxicológico e, assim, atende pleito que é caro para os parlamentares com vinculação religiosa e conservadora", disse o senador Bolsonaro.
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