LUTO

Sâmia Bomfim sobre irmão: "Penso que vou acordar e o pesadelo acabar"

A deputada federal, que anunciou recentemente licença por tempo indeterminado de seu mandato, fez um desabafo nas redes sociais nesta sexta-feira (27/10)

Médico Diego Bomfim foi assassinado em 5 de outubro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Médico Diego Bomfim foi assassinado em 5 de outubro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro - (crédito: Reprodução/Instagram)
postado em 27/10/2023 16:26 / atualizado em 27/10/2023 16:26

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) publicou, nesta sexta-feira (27/10), nas redes sociais, um texto de desabafo sobre a perda do irmão Diego Bomfim — assassinado em 5 de outubro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

"Nada do que eu já tenha refletido sobre maternidade ou parentalidade se compara com sentir e dividir a dor dos meus pais diante da perda do meu irmão. Ninguém está preparado para lidar com uma violência tão grande contra uma ligação tão visceral quanto é o amor de meus pais pelo Diego. Quem não conhece nossa família, não faz ideia do impossível que parecia ser meu irmão se tornar médico. Também não faz ideia do homem íntegro, generoso e cuidadoso que ele sempre foi com quem amava. Irradiava amor, cuidado e carinho", desabafou a deputada, que anunciou recentemente licença por tempo indeterminado de seu mandato.

Ela também comentou que ainda não acredita no ocorrido. "Todos os dias, antes de dormir, penso que quando acordar o pesadelo vai acabar. E cá estamos, mais um dia", declarou. A imagem escolhida para a publicação foi a escultura de Maria segurando Jesus no colo, a "Pietá", obra de Michelangelo.

Relembre o caso

O médico Diego Ralf Bomfim, 35 anos, estava com outros dois colegas ortopedistas em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de 5 de outubro, quando iniciou um tiroteio. Os criminosos dispararam cerca de 20 tiros contra os três. A principal linha de investigação é de que um deles teria sido confundido com um miliciano. 

Diego era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele e os amigos participavam de um congresso na capital carioca. 

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