VÍDEO

Vídeo: Eduardo Bolsonaro é tirado do ar de TV argentina ao defender armas

O apresentador do canal não escondeu o descontentamento com a fala de Eduardo Bolsonaro e disse que o Brasil teve sorte de tirar o "pai dele do poder"

Eduardo foi tirado do ar no momento em que defendia que os argentinos se armem para defender a
Eduardo foi tirado do ar no momento em que defendia que os argentinos se armem para defender a "liberdade" - (crédito: Reprodução)
postado em 23/10/2023 12:06 / atualizado em 23/10/2023 12:09

Em Buenos Aires para expressar, presencialmente, apoio ao candidato da ultradireita Javier Milei no primeiro turno das eleições da Argentina, no domingo (22/10), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou por um constrangimento público com um canal de tevê argentino.

O parlamentar concedia uma entrevista ao vivo para o canal local C5N e passou a defender o porte de armas, como uma forma de “apresentar o direito de defesa aos cidadãos”. Ao ouvirem a fala de Eduardo, os apresentadores o interromperam bruscamente.

Veja o momento: 

No estúdio, o apresentador deixou claro o incômodo com as ideias do deputado. "Generosa demais a Argentina e os argentinos por receberem esse tipo de gente. Por isso que os brasileiros, com lógica, tiraram o pai dele do poder", disse o âncora, interrompendo a transmissão.

Além de Eduardo Bolsonaro, apoiadores e nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro participaram ativamente das eleições presidenciais argentinas manifestando apoio a Javiei Milei e fazendo críticas a Sergio Massa

Próximo do encerramento da votação no país vizinho, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo saudando Milei e afirmando que o sucesso do candidato da extrema direita nas urnas é o da Argentina.

"Estamos aqui torcendo pelo sucesso da Argentina, que é o teu sucesso. Não podemos continuar com a esquerda, que não deu certo em lugar nenhum no mundo", provocou. Ele prometeu prestigiar a posse de Milei em caso de vitória.

Milei ficou em segundo lugar (30,15%) em um resultado surpreendente a favor de Sergio Massa, que foi o preferido da maior parte dos argentinos (36,37%) no primeiro turno. Os dois vão disputar a presidência no segundo turno em 19 de novembro.

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