Relações Exteriores

Brasil preside Conselho de Segurança da ONU, nesta sexta (13)

A reunião será comandada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que afirmou em entrevista que encontro antecipado tratará questões humanitárias na Faixa de Gaza e a prioridade serão as saídas humanitárias da região

A reunião aconteceria somente na próxima semana, no entanto, foi antecipado a pedido do Brasil -  (crédito: Wilson Dias/Agência Brasil)
A reunião aconteceria somente na próxima semana, no entanto, foi antecipado a pedido do Brasil - (crédito: Wilson Dias/Agência Brasil)
postado em 13/10/2023 13:54

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne, nesta sexta-feira (13/10), em Nova York, nos Estados Unidos, para debater questões humanitárias na Faixa de Gaza. O Brasil preside o conselho durante o mês de outubro.

A reunião aconteceria somente na próxima semana, no entanto, foi antecipado a pedido do Brasil e será comandada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que desembarcou às 7h na cidade norte-americana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que seja debatido, ainda, a criação de um corredor humanitário entre Gaza e o Egito, para facilitar a saída das pessoas e o abastecimento de alimentos, águas, remédios e demais suprimentos para a região.

As consequências deste conflito para o mundo e os desdobramentos da guerra no Oriente Médio deverão ser abordadas também. Em entrevista à GloboNews, o ministro afirmou que, embora os reféns israelenses em posse de militantes do Hamas seja uma situação grave, o foco deste encontro será “cuidar das saídas humanitárias”.

"O que a reunião do Conselho de Segurança vai fazer é aproveitar a discussão das propostas que o presidente Lula fez sobre medidas de caráter humanitário. O mais importante neste momento é permitir que os diversos Estados possam evacuar seus nacionais, sejam pessoas vivendo na região ou em turismo", disse.

O Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes, com o poder de vetar qualquer decisão: China, EUA, França, Reino Unido e Rússia. Os membros não permanentes têm mandato de dois anos e atualmente são Albânia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

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