GUERRA

Lula liga para presidente de Israel e pede corredor humanitário em Gaza

Presidente disse que agradeceu o apoio do país para a operação de retirada de brasileiros da região de guerra e ressaltou que "condena ataques terroristas". Conflito soma mais de 2,7 mil mortos

Lula destacou que condena ataques terroristas -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
Lula destacou que condena ataques terroristas - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
postado em 12/10/2023 19:49 / atualizado em 12/10/2023 19:58

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na noite desta quinta-feira (12/10), que conversou, por telefone, com o presidente de Israel, Isaac Herzog, para pedir abertura de um corredor humanitário entre a Faixa de Gaza e o Egito. O petista também afirmou que agradeceu o apoio para a retirada dos brasileiros da região de guerra.

Lula disse que reiterou o pedido para que não falte água, luz e remédios em hospitais do país. “Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas. Solicitei ao presidente todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais. Não é possível que inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra”, escreveu, via redes sociais.

Lula ressaltou que o Brasil está aberto ao diálogo para pacificar a região de Gaza — que tem sido alvo de bombardeios israelenses desde o fim de semana, após ataques do grupo terrorista Hamas ao território de Israel.

“Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança. E que o Brasil está à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz”, disse o chefe do Executivo.

Quase 3 mil mortos

O conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, iniciado no sábado (7/10), já fez mais de 2,7 mil mortos. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 1,4 mil pessoas morreram no local e nas demais regiões da cidade. Sendo que 248 são mulheres e 447 crianças — metade das vítimas.

Por outro lado, as autoridades israelenses informaram que 1,3 mil morreram em decorrência do ataque do Hamas. O país não divulgou o perfil das vítimas — como gênero e idade —, mas confirmou que há mulheres e menores de 18 anos entre os mortos.

 

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