Em nota divulgada nesta segunda-feira (9/10), o Itamaraty declara que o Brasil condenou ataques contra civis na guerra entre Israel e Palestina durante a reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro foi realizado ontem (8) após convocação pelo Brasil, que preside o grupo.
Segundo o informe, o Brasil defende que Israel e Palestina se abstenham de atacar civis e cumpram "suas obrigações perante o direito internacional humanitário". O país também defende que a paz seja negociada, e reforçou sua posição pela chamada "solução de dois Estados", com a existência pacífica entre Israel e Palestina. A reunião do Conselho foi fechada, o que só costuma acontecer em crises de grande gravidade.
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"Ao lamentar profundamente a perda de vidas, o Brasil condenou os ataques contra civis. Sublinhou que as partes devem se abster da violência contra civis e cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário", registra a nota do Itamaraty.
Solução de dois Estados
O Brasil também alertou contra a escalada do conflito, que pode ter "consequências imprevisíveis" para a comunidade internacional, e defendeu que o processo de paz seja iniciado.
"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável, convivendo em paz e segurança com Israel, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas", frisou ainda o Itamaraty.
O Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU no início de outubro, e ocupa o posto ate o fim do mês. A guerra entre Israel e Palestina teve início no sábado (7), quando o grupo extremista Hamas lançou um ataque em larga escala contra Israel.
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