Uma equipe técnica da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarca em Belém (PA), nesta segunda-feira (9/10), para avaliar se a cidade terá condições de sediar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-30) em 2025.
A equipe da ONU, que permanecerá na cidade até sexta (13), deverá estar acompanhada por representantes de diversos ministérios, como do Turismo e do Meio Ambiente. A primeira dama, Rosângela da Silva, a Janja, se reuniu durante a última semana com o ministro de Cidades Jader Filho para tratar da organização do evento. Ao fim da visita, um relatório será entregue, listando as adequações que a capital paraense deverá fazer para poder sediar a COP-30.
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A viagem foi antecipada a pedido da Casa Civil e estava prevista anteriormente para meados do próximo ano. Embora haja acordo para que o Brasil sedie o evento, a confirmação só virá durante a COP-28, que vai de 30 de novembro até 12 de dezembro, nos Emirados Árabes Unidos.
Buscando melhorar as chances de Belém sediar a COP-30, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, na última terça (3), um pacote de R$ 3,2 bilhões buscando viabilizar 52 projetos apresentados pelo governo do Pará e os primeiros contratos devem sair até o fim do ano.
Entre os investimentos estão obras de estruturação urbana, como de saneamento, mobilidade urbana, abastecimento de água, vias, turismo, melhorias da malha viária e transporte público.
“O BNDES é parceiro decisivo para que possamos nos consolidar como referência da agenda ambiental climática do Brasil e do planeta”, disse o governador Helder Barbalho (MDB).
Anunciado ainda durante os Diálogos Amazônicos, em agosto, o BNDES ainda irá liberar linhas de crédito para apoio da economia local. “Temos uma linha que começa a operar agora em novembro, de R$ 4,5 bilhões, só para micro e pequenos empresários da Amazônia”, afirmou o presidente do BNDES Aloizio Mercadante.
Devem ser aplicados em Belém, por conta da COP-30, recursos do Fundo do Turismo Brasileiro, do Fundo Amazônia e do Fundo do Clima. “Estamos buscando combinar instrumentos que temos para poder oferecer juros mais confortáveis para a economia local, prazos que permitam esses investimentos para a gente no pouco tempo que temos para fazer uma mudança tão estrutural”, completou.
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