O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou, nesta sexta-feira (6/10), que está horrorizado com a extrema violência do assassinato do ortopedista Diego Ralf Bomfim — irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) — e de outros dois médicos na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
“Eu enxergo como qualquer cidadão, com o horror da violência no país. A criminalidade organizada, a reação a ela e a retomada de espaços é um fato decisivo na realidade brasileira e temos que considerar. Penso que o ministro da Justiça e autoridades têm isso em conta e vão tomar providências próprias”, disse Barroso a jornalistas no Rio.
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Na madrugada de quinta-feira (5), quatro médicos foram atingidos por tiros enquanto estavam em um quiosque. Além de Diego, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Daniel Sonnewend Proença foram alvos de pelo menos 20 tiros disparados por um grupo de criminosos. O último sobreviveu e está hospitalizado.
Imagens de câmeras de segurança mostram os atiradores descendo de um carro, disparando e fugindo em seguida. A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que o ortopedista Perseu Ribeiro foi confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa, que teria residência a menos de 1 quilômetro do local da chacina.
Corpos encontrados
A Polícia Civil encontrou quatro corpos dentro de dois carros na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio, na noite de ontem. A Delegacia de Homicídios acredita que eles são os traficantes responsáveis por executar os médicos. Dois dos quatro corpos encontrados foram identificados como Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, e Ryan Nunes de Almeida.
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