O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ligou para o presidente da Câmara dos Deputados , Arthur Lira (PP-AL), no final da tarde desta quinta-feira (5/10) e informou sobre a possibilidade de Perseu Ribeiro de Almeida, 33 anos, um dos médicos mortos a tiros nesta madrugada, ter sido confundido com o filho de um miliciano.
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Diego Ralf Bonfim, 35 anos, que está entre as vítimas do atentado, é irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (Psol-RJ). Por conta da possibilidade da execução ter sido motivada pela atuação política dos parlamentares, Lira pediu, pessoalmente, a Castro, que fosse mantido atualizado sobre o andamento das investigações.
Após a chacina, Lira colocou os serviços da Câmara à disposição de Sâmia, “inclusive para a sua segurança pessoal". O primeiro contato entre o presidente da Casa e o governador ocorreu nesta manhã, quando Lira ligou para Castro pedindo informações sobre o atentado, por se tratar do assassinato de um irmão de uma deputada federal.
Na conversa, Castro prometeu agilidade na apuração dos fatos que envolveram o que ele classificou como “assassinato bárbaro”. “Assumi o compromisso de dar uma pronta resposta sobre a autoria e motivação”, garantiu o governador.
Cerca de cinco horas depois da primeira ligação, Castro voltou a conversar com Lira e informou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de que Perseu Ribeiro ter sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa, que teria residência a menos de 1 quilômetro do local da chacina.
Ao todo foram disparados 20 tiros contra os médicos. Além de Perseu e Diego, outros dois estão entre as vítimas: Marcos Andrade Corsato, 63 anos, que morreu no local, e Daniel Sonnewend Proença, 33 anos, levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.
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