O Palácio do Alvorada vai sediar a restauração de objetos destruídos durante os ataques de 8 de janeiro, em Brasília. O público poderá visitar o palácio e assistir ao trabalho dos restauradores no subsolo da capela do Alvorada, durante o período previsto de um ano.
A iniciativa está em fase final de elaboração e deve ser apresentada oficialmente pela Presidência da República em alguns dias. O projeto está sendo realizado em parceria ainda com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com restauradores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
- Movimento pede registro de hip hop como patrimônio cultural do Brasil
- Iphan lança edital do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial no Sesi-Lab
- Deputada Lídice da Mata lança frente para defesa do patrimônio histórico
"Estamos na fase final de uma parceria com a Presidência da República, junto com a Universidade Federal de Pelotas, para uma proposta de recuperação de algumas peças que foram danificadas no 8 de janeiro. Esse processo de recuperação, caso se consolide da forma como estamos desejando, é que isso aconteça no Alvorada e que a gente tenha um ciclo de visitações, de presença popular", disse o presidente do Iphan, Leandro Grass, em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (5/10).
Reabertura dos palácios
A iniciativa está sendo liderada pela Presidência. Segundo Grass, foi uma ideia do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. O programa também faz parte de uma iniciativa de reabrir a visitação aos palácios do Alvorada e do Jaburu, residências oficiais do presidente e do vice-presidente da República, respectivamente.
As visitas devem ser retomadas primeiro no Jaburu, que passa por um processo de restauração. "Essa é a ideia de que a gente tenha não só o retorno da visitação aos palácios, mas também mais uma ação de educação patrimonial para a população poder visualizar como se recupera o patrimônio, especialmente esse que ganhou um significado simbólico maior a partir do 8 de janeiro", explicou o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Rosenthal Schlee.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br