O escritório político do deputado Alencar Santana (PT-SP), em Guarulhos (SP), foi atacado na madrugada desta segunda-feira (2/10). O espaço foi vandalizado e os invasores reviraram papéis, quebraram móveis, além de roubar documentos e computadores.
O parlamentar paulista só tomou conhecimento da situação quando chegou, por volta das 9h da manhã desta segunda, no escritório em Guarulhos. Ao chegar com a equipe para uma reunião encontrou o local com portas e janelas arrombadas.
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“Chegamos hoje de manhã, quando chegamos logo cedo, tudo depredado, janela arrombada, porta que dá acesso a minha sala, mesas reviradas, computadores roubados, câmeras quebradas, fiação cortada”, disse ao Correio o deputado.
No interior do imóvel os criminosos deixaram pichações com dizeres contra o PT, partido do parlamentar, em que se lia “PT: Perca total". O parlamentar foi cauteloso e disse que ainda é cedo para afirmar que foi um crime com motivação política, mas ponderou que não parece ter sido um roubo comum.
“Foi a Polícia Militar e a Perícia Técnica que disse que era uma situação estranha, porque se fosse um roubo comum, a pessoa teria pegado os equipamentos e ido embora, mas aparentemente os criminosos ficaram no local por muito tempo, o que não é comum”, disse o petista.
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O escritório político do parlamentar em Guarulhos, sua base eleitoral, fica em uma casa, que ele espera que seja reparada e volte a funcionar ainda nesta semana e mesmo sem falar em crime político garantiu que “Isso não vai intimidar a nós nem a nossa equipe, nós vamos continuar firme e forte na luta defendendo o nosso projeto”, disse Santana.
Meu escritório político em Guarulhos foi atacado nesta madrugada. Roubaram computadores e outros equipamentos. Destruíram as instalações, deixaram inscrições atacando o PT. A polícia já está investigando, mas aviso que não seremos intimidados por violência de qualquer natureza! pic.twitter.com/KS76OM2rwh
— Dep. Alencar Santana (@AlencarBraga13) October 2, 2023
No momento, o caso é investigado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. O Correio entrou em contato com órgão para buscar mais detalhes sobre o caso e aguarda resposta. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.
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