Atos golpistas

Maia critica parlamentares após tumulto na CPMI de 8/1: 'Papel do palhaço'

O presidente da CPMI criticou o comportamento de alguns integrantes do colegiado que têm protagonizado bate-bocas durante as sessões. Querem "se promover às custas da irritação", afirmou

A manhã desta terça-feira (26/9) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro foi marcada por episódios sucessivos de gritaria, tumulto e bate-boca entre os parlamentares. O colegiado ouve o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou no plenário aplaudido por deputados e senadores bolsonaristas.

Durante o depoimento do general, em diversos momentos, os bolsonaristas interromperam oradores da base do governo Lula e iniciaram tumulto. Depois de seguidos episódios, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), decidiu expulsar o deputado Abilio Brunini (PL-MT) do plenário. Em outras sessões da Comissão, Maia já havia chamado atenção do colega parlamentar em relação a piadas e interrupções, protagonizadas por ele, que prejudicam o andamento dos trabalhos do colegiado.

Após a expulsão, que foi motivada por uma interrupção de Abílio a uma fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), Maia criticou a postura não só de Abílio, mas de outros parlamentares responsáveis por tumultuar a CPMI. “Aqueles momentos de bate-boca... irritação faz parte e tem gente que quer se promover às custas do bate-boca e da irritação. Tem gente que vem para CPMI apenas para fazer o papel do palhaço”, disparou.

“Esse é um comportamento próprio de pessoas que se elegem com esse propósito, que vem para cá com esse propósito, mas obviamente que isso não vai impedir que nós façamos o nosso trabalho, seguiremos nesse objetivo. Estamos obtendo êxito, vamos continuar levando a CPMI com respeito, com seriedade. O Brasil está vendo aqueles que estão vindo para a CPMI com propósito deliberado de querer tumultuar e de fazer do seu mandato parlamentar um circo”, disse Maia.

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