PALÁCIO DO PLANALTO

Lula recebe Tony Blair, ex-premiê britânico, no Planalto

O encontro ocorreu na manhã desta terça (26/9). Segundo Lula, Blair comemorou a "volta do Brasil ao mundo"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta terça-feira (26/9), o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. O encontro ocorreu pela manhã, no Palácio do Planalto. Segundo Lula, Blair celebrou "a volta do Brasil ao cenário mundial".

"Hoje conversei com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, sobre a situação política mundial. Ele me manifestou sua alegria e a importância da volta do Brasil ao cenário mundial. Eu tenho muito respeito e sempre sou agradecido aos líderes mundiais que acreditaram e apoiaram o Brasil nos meus primeiros mandatos", escreveu Lula sobre o encontro em sua conta no X (antigo Twitter).

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Na segunda-feira (25/9), Tony Blair elogiou a gestão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e as medidas econômicas implementadas pelo governo. “O sucesso de um país dá peso a ele nas discussões geopolíticas. Se a economia é forte e o governo está indo bem, os demais países ouvirão. As reformas que estão sendo feitas pelo ministro da Economia terão um papel significativo para o país atingir uma liderança global”, declarou o ex-premiê durante a Conferência Hemisférica de Seguros (Fides) 2023, realizada no Rio de Janeiro.

Para o político britânico, o Brasil tem um papel de destaque na liderança do Sul Global, o que será evidenciado pela presidência do G20 e pela COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que será realizada em Belém em 2025.

Tony Blair foi o primeiro-ministro do Reino Unido entre 1997 e 2007. Membro do Partido Trabalhista, Blair esteve à frente do país por três mandatos, algo inédito no Reino Unido. Ele anunciou seu afastamento do cargo em 10 de maio de 2007. Apesar de ser um dos mais bem-sucedidos premiês britânicos, Blair sofreu grande baque em sua imagem após participar, ao lado dos Estados Unidos, da guerra do Iraque. O ex-primeiro-ministro se afastou da política britânica desde então, mas ressurgiu durante as discussões sobre o Brexit – saída do Reino Unido da União Europeia – para alertar sobre as consequências do movimento, sem sucesso.

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