O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma reunião bilateral nesta terça-feira (19/9) com o presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen. O encontro ocorreu após o chefe do Executivo brasileiro fazer o discurso de abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
Segundo o Planalto, o presidente austríaco elogiou o discurso de Lula na ONU, focado na união global contra desigualdade, fome e mudanças climáticas e ambos conversaram sobre questões ambientais, citaram a expectativa em torno da COP30, que será realizada em Belém (em 2025), trataram de transição energética e da busca por fontes limpas de energia.
"Lula ressaltou a intenção do governo brasileiro de iniciar uma 'industrialização verde', com baixa emissão de carbono, a partir da matriz energética do país, que já é uma das mais limpas do mundo", informou a assessoria palaciana.
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Lula também falou sobre a Aliança Global para Biocombustíveis, lançada ao lado de Índia e Estados Unidos durante a Cúpula do G20, em Nova Delhi. A iniciativa aposta no papel dos biocombustíveis e dos veículos flex na descarbonização do setor dos transportes.
O presidente brasileiro ainda citou o projeto em prol do "trabalho decente" que lançará com o presidente norte-americano Joe Biden nesta quarta-feira (20/9).
Por meio das redes sociais, o petista também comentou a agenda.
"Falamos sobre a COP30, em 2025 na cidade de Belém, e sobre a importância da transição energética. Ele falou do interesse das empresas austríacas em buscar oportunidades de investimento no Brasil e o convidei a visitar nosso país com uma missão empresarial para estreitarmos nossos laços econômicos", escreveu.
As relações diplomáticas entre Brasil e Áustria datam do início do século 19. Desde o fim do século 20, os países ampliaram as relações, com a assinatura de diversos acordos bilaterais: contra dupla taxação, sobre cooperação econômica, técnica, parcerias entre museus, em educação e nas áreas científica e tecnológica. Em 2022, o volume de comércio entre os dois países foi de cerca de US$ 1,5 bilhão.
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